Segurança

Afeganistão hoje: acompanhe as últimas notícias ao vivo

Talibã chegou a Cabul, neste domingo (15), depois de uma ofensiva fulminante que começou em maio, após o início da retirada das tropas dos Estados Unidos e da Otan. 

SITUAÇÃO NO AFEGANISTÃO

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Talibã pretende manter os direitos das mulheres, diz porta-voz do grupo

O porta-voz do grupo extremista, Suhail Shaheen, afirmou que o Talibã pretende manter os direitos das mulheres, apesar dos relatos registrados. Ele declarou à BBC que as propriedades e a vida da população estão asseguradas, principalmente no que tange aos residentes de Cabul.

Ainda segundo o porta-voz, a liberdade para os profissionais de mídia e diplomatas também será mantida.

Antes de o Talibã sair do poder, em 2001, mulheres não podiam trabalhar nem sair de casa, a não ser se estivessem acompanhadas de um parente.

Nas regras do grupo, mulheres acusadas de adultério eram apedrejadas. Outras normas incluem amputação de membros em acusações de roubo e execuções públicas.

Na década de 1990, o Talibã privava a população feminina do acesso à educação — muçulmanas não podiam frequentar escolas e universidades.00COMPARTILHARhá 2 horas

O que o grupo Talibã, que retomou o poder no Afeganistão, defende

O Talibã nunca escondeu o que quer: a ressurreição completa de seu emirado islâmico que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001.

Muitas análises foram realizadas para determinar exatamente como atingiriam seu objetivo: por meio do diálogo, da força, ou com uma combinação de ambos.

No final, sua estratégia militar provou ser suficiente: aplacar as forças do governo com vários ataques a vários alvos em todo país.

Para isso, primeiro negociaram a saída de tropas americanas e estrangeiras do território afegão, por meio de um acordo com os Estados Unidos, país cansado após mais de 20 anos de guerra. Também prometeram não atacar alvos americanos em troca de sua retirada.

Parte do acordo também significou que Washington pressionou o governo afegão a libertar milhares de prisioneiros talibãs. A maioria deles voltou imediatamente às fileiras insurgentes.00COMPARTILHARhá 2 horas

Afegãos em Lesbos cantam seu protesto contra talibãs

“Não as talibãs”, foi o canto ouvido na noite de segunda-feira (16) em uma praça da ilha grega de Lesbos, quando solicitantes de asilo se reuniram em uma manifestação contra a chegada dos militantes islamitas ao poder em seu país.

Cerca de 200 migrantes refugiados do Afeganistão, juntamente com alguns do Irã, agitaram bandeiras afegãs e cantaram.

Os manifestantes disseram temer pela sorte de seus parentes no Afeganistão, alguns dos quais não puderam ser localizados. Para esses refugiados e migrantes, os últimos dias foram um pesadelo.

O ministro grego de Migração e Asilo, Notis Mitarachi, descartou novos fluxos de migrantes do Afeganistão. “Nosso país não será porta de entrada para uma nova onda de refugiados”, afirmou hoje à TV local.00COMPARTILHARhá 2 horas

Quem são as principais lideranças do Talibã, que voltou ao poder no Afeganistão

Pelo menos seis homens respondem pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã, que retomou o poder no Afeganistão no último domingo (15), 20 anos depois de seu regime ter sido derrotado pela invasão dos Estados Unidos, em outubro de 2001. As informações são do jornal O Globo.

Integram as principais lideranças do grupo:

  • Haibatullah Akhundzada: líder supremo do grupo que tem a autoridade final sobre temas políticos, religiosos e militares do Talibã;
  • Mulá Mohammad Yaqoob: filho do fundador do grupo, mulá Mohammad Omar. A função de Yaqoob é supervisionar as operações militares do Talibã;
  • Sirajuddin Haqqani: líder da rede Haqquani, que supervisiona os recursos financeiros e militares do grupo Talibã na fronteira entre Paquistão e Afeganistão;
  • Mulá Abdul Ghani Baradar: um dos cofundadores do grupo, atualmente é chefe do birô político e integra a parte de negociação do Talibã em Doha, onde estavam acontecendo tratativas entre eles e o governo do presidente Ashraf Ghrani, que fugiu do Afeganistão no último domingo (15), data da invasão;
  • Sher Mohammad Abbas Stanekzai: ex-vice-ministro do governo do grupo antes da derrubada. Tornou-se chefe do escritório político do Talibã em 2015. Foi a reuniões com o antigo governo afegão e representou o grupo em viagens diplomáticas a vários países;
  • Abdul Hakim Haqqani: chefe da equipe de negociação do Talibã, ele é considerado a pessoa em quem Haibatullah Akhundzada, líder do grupo, mais confia.

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Não há registro de brasileiros no Afeganistão, diz Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores emitiu nota oficial, na noite de segunda-feira (16), em que informa não haver registro de cidadãos brasileiros residindo ou em trânsito no Afeganistão.

O país do Oriente Médio vive um momento de caos completo com a tomada do poder pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã, pouco mais de um mês após o início da retirada das forças militares dos Estados Unidos, que ocuparam o país em uma guerra que durou 20 anos.

Como não há embaixada do Brasil no país, o apoio diplomático a brasileiros que porventura estejam em solo afegão está sendo feito pela Embaixada do Paquistão, país vizinho. 

Fonte: Agência Brasil00COMPARTILHARhá 5 horas

Malala Yousafzai pede proteção para afegãos

Malala Yousafzai pede proteção para afegãos

A vencedora do Prêmio Nobel e ativista paquistanesa dos direitos das mulheres Malala Yousafzai afirmou, em entrevista ao programa Newsnight, da BBC, que o povo afegão deve ser protegido.

Ela cobrou que os grandes líderes mundias, como o Reino Unido e os Estados Unidos, devem agir.

“Países precisam abrir suas fronteiras para refugiados afegães”, disse Yousafzai.

Ela ainda comentou na noite desta segunda-feira (16) que o presidente americano Joe Biden “tem muito a fazer” e precisa tomar medidas enérgicas.

Malala se refugiu nos Reino Unido após ser baleada na cabeça por um integrante do Talibã. À época, ela tinha 15 anos.

Fonte: BBC

Foto: Reprodução/BBC00COMPARTILHARhá 6 horas

China se dispõe a trabalhar com os EUA para ajudar Afeganistão

O secretário de assuntos internacionais da China Wang Yi afirmou que o país está disposto a trabalhar com os Estados Unidos para ajudar a resolver o conflito no Afeganistão.

Segundo comunicado oficial, o objetivo é impedir que a nação afegã se torne um “desastre humanitário” e um alvo de crescente terrorismo. O caso foi discutido entre Wang Yi e o Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA.

Fonte: CNN

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