O Tribunal do Júri Popular reunido no Fórum Dr. Fábio Augusto Moreira de Aguiar em Tauá, condenou na última quinta-feira (11) a oito anos de reclusão no regime semiaberto o réu António Marques Pedrosa, por crime de homicídio que teve como vítima Maria da Paz Pedrosa Rodrigues.
O crime
O homicídio do qual Maria da Paz foi vítima aconteceu na madrugada do dia 13 de fevereiro de 2018 em uma residência do Conjunto Habitacional conhecido como “Casas Populares” no Bairro José Vieira Viana no Município de Arneiroz.
Segundo as investigações realizadas na época, o crime foi passional pois o autor motivado por ciúmes asfixiou a vítima até a morte e depois fugiu do local, mas foi capturado um dia após o crime na cidade de Tauá, às margens da BR 020, quando esperava um transporte para fugir com destino a Fortaleza onde residia. Desde então permanece preso, ou seja está no cárcere há quatro anos e portanto já cumpriu um ⅓ da pena imposta pelo Tribunal do Júri durante julgamento realizado nesta quinta-feira.
Durante os debates o advogado do réu conseguiu desqualificar a tese defendida pelo MP de homicídio qualificado para lesão corporal que resultou em morte.
Precauções
Devido às restrições por conta do Coronavírus, o julgamento aconteceu de forma semipresencial, pois foi permitida adentrar a sala do Júri somente serventuários do Fórum designados para os trabalhos durante a Sessão, jurados, Juiz, Promotor, advogado de defesa e alguns familiares da vítima e do réu que foi ouvido através de videoconferência.
A Sessão foi presidida pelo Juiz Dr. Tadeu Trindade, tendo como representante do Ministério Público a Promotora Karina Mota. A defesa do réu foi patrocinada pelo Advogado Guto Lima.
Vale ressaltar que antes de cometer o crime em Arneiroz, Antônio Marques já tinha cumprido pena no Presídio de Maranguape na grande Fortaleza pela prática de outros ilícitos.
Outros julgamentos
Outros dois Júris estão programados para os dias 23 e 26 deste mês. (terça e quinta-feira respectivamente).
Lindon Johnson
